Djokovic domina Nadal em Paris

No confronto olímpico em Paris, a expectativa era alta para o embate entre Novak Djokovic e Rafael Nadal. No saibro da Philippe Chatrier, durante o 60º encontro entre os dois e o 11º em Roland Garros, o sérvio, segundo melhor do mundo, enfrentou um breve desafio no final do segundo set, mas conseguiu registrar sua 31ª vitória sobre o espanhol, com parciais de 6/1 e 6/4.

A busca de Djokovic pela cobiçada medalha de ouro olímpica continua, e ele espera o vencedor do jogo entre Matteo Arnaldi da Itália e Dominik Koepfer da Alemanha nas oitavas de final. Djokovic nunca jogou contra Arnaldi, que é o 45º no ranking e venceu Arthur Fils em sua estreia, mas já derrotou Koepfer, o 70º do ranking, em sua única partida anterior no saibro de Roma em 2020.

Esta vitória marca apenas a nona vez que Djokovic supera Nadal no saibro, em um total de 29 partidas entre eles. Desde 2017, Nadal havia dominado seis dos sete encontros, com a única exceção sendo a semifinal de Roland Garros em 2021. A vitória mais confortável de Djokovic sobre Nadal no saibro até então havia sido na semifinal de Monte Carlo em 2015, com um convincente duplo 6/3.

Djokovic e Nadal protagonizam embate histórico na segunda rodada de Paris 2024, com vitória do sérvio.

Nadal, campeão olímpico de simples em Pequim 2008 e de duplas na Rio 2016, também está competindo na segunda rodada das duplas em Paris, jogando ao lado de Carlos Alcaraz contra Tallon Griekspoor e Wesley Koolhof da Holanda nesta terça-feira.

O espanhol enfrentou grandes desafios para vencer um game durante todo o primeiro set contra Djokovic, que jogava com uma estratégia clara de variar golpes, incluindo muitas bolas paralelas e curtas. Nadal lutava para encontrar um ritmo consistente.

Djokovic enfrentou dificuldades apenas no primeiro game do serviço, onde recuperou de um 0-4 para empatar, e depois dominou com seu serviço para controlar o jogo. Ele terminou o primeiro set facilmente, com um winner a mais que Nadal (8 contra 7) e metade dos erros não forçados (5 contra 10), destacando-se pela baixa eficácia de Nadal no primeiro (64%) e no segundo saque (22%).

A superioridade física de Djokovic foi evidente novamente no início do segundo set, conseguindo uma quebra precoce. Nadal, com um saque menos potente, não conseguia desafiar a excelente capacidade de retorno de Djokovic, cujo forehand frequentemente forçava Nadal a golpes difíceis, seja com cruzadas anguladas ou paralelas profundas.

Nadal ainda se esforçou no terceiro game para manter seu serviço, mas não conseguiu evitar dois golpes precisos de Djokovic perto da linha. Após perder quatro games consecutivos, Nadal evitou um possível 6-0 ao capitalizar um erro raro de Djokovic sob pressão.

Com o placar em 4/1, Djokovic cometeu erros em seu serviço, incluindo uma deixadinha mal calculada e uma dupla falta no break-point, o que reacendeu o ânimo de Nadal. O espanhol começou a reagir com jogadas impressionantes e um melhor uso do forehand, mas com o placar em 4/4, Djokovic voltou a dominar com suas devoluções, criando oportunidades de ataque. O número 1 então serviu para o jogo, superou um tenso 30-30 com um excelente serviço e finalizou a partida com um ace.